A arte do patchwork na produção de artesanato

A arte do patchwork na produção de artesanato

O patchwork é uma arte milenar e, de acordo com investigadores, há registos deste tipo de trabalho artesanal ainda no Egipto Antigo.

Acredita-se que a técnica foi levada pelos comerciantes para a Europa, onde começou a ser associada ao quilting.

Com a sua popularização, o patchwork tornou-se um método muito utilizado durante a Idade Média. Era comum observá-lo em faixas, em bandeiras e em coletes de guerra.

No artigo de hoje, apresentamos-lhe mais algumas curiosidades sobre o patchwork.

Arte do Patchwork: Curiosidades sobre esta técnica milenar

Ao longo dos séculos, o patchwork foi sendo difundido por todo o mundo, chegando aos Estados Unidos e ao Canadá no século XVII.

Foi a partir deste período que esta técnica, juntamente com o quilting, passaram a ser vistos como um ofício popular.

Naquela época, grupos de mulheres promoviam encontros sociais para costurar colchas de linho e lã.

É preciso entender que durante aquele período, os tecidos e as linhas eram artigos raros e não acessíveis a todas as camadas sociais.

Daí o valor artesanal em torno do patchwork, cujos trabalhos estavam muito relacionados com o interesse de poupar.

Inclusive, este foi um dos principais motivos que impulsionaram a técnica no século XX.

Eram tempos de guerra, e os Estados Unidos passavam por uma grande crise económica. Por isso, foi preciso encontrar formas mais económicas para a confeção de roupas.

O patchwork era perfeito! Isto porque permitia criar novos itens, reaproveitando retalhos e fazendo reparos para que as peças fossem utilizadas por mais tempo.

O patchwork como tendência fashion

A partir dos anos 60, graças à massificação da cultura hippie, o patchwork passou de status popular para fashion.

Os grifes e os designers da alta costura aproveitaram a técnica para criar peças com estilo.

Nos anos 70 o patchwork já era moda, e ganhou destaque nas produções e outfits de grandes artistas da época.

Porém, foi apenas nos anos 90 que a técnica ganhou força nas passareles. Vivienne Westwood, John Galliano e Versace foram alguns dos responsáveis por colocar o patchwork na alta costura.

A combinação de retalhos permitia brincar com cores, texturas e padrões.

Desde então, o patchwork tem-se estabelecido como uma proposta arrojada dentro do universo da moda, surgindo sempre em alguma coleção.

A Calvin Klein é uma das marcas que criou looks marcantes com esta característica nos últimos anos.

Também na semana da moda de Milão, de verão 2021, a Dolce & Gabbana apresentou um desfile inteiro construído com retalhos de tecidos.

Melhores tecidos para trabalhar

Graças à sua versatilidade, o patchwork é uma arte que pode ser aplicada tanto em peças de roupas, como também em acessórios, como colchas e bolsas.

Dependendo do tipo de trabalho que pretende produzir, é muito importante saber escolher o tecido mais adequado.

Neste sentido, alguns tecidos mais utilizados no patchwork são:

1. Algodão cru

O algodão cru é um material muito resistente, versátil e que traz um estilo mais rústico à peça.

Este também é conhecido pelo conforto, sendo ainda uma ótima opção para forros e para dar um aspeto mais natural ao trabalho.

2. Percal

O percal é um dos tipos de tecido de maior qualidade, que une maciez e suavidade. Quanto maior a quantidade de fios neste tecido, mais suave é ao toque.

Por isso, este é perfeito para a produção de peças que terão contacto direto com a pele, como as roupas e as colchas.

3. Brim

O brim é um tecido produzido 100% em algodão e apresenta como características a firmeza e a resistência.

Por isso, é mais utilizado em trabalhos como bolsas, toalhas de mesa e aventais.

Gostou de conhecer estas curiosidades sobre a arte do patchwork?

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